sábado, 1 de agosto de 2009

Recentemente nos trouxeram uma interessante situação:

Um casal onde marido e mulher não se entendem como antigamente. Os filhos dão trabalho demais e tanto o homem quanto a mulher se dedicam ao trabalho esquecendo-se da relação e da sua intimidade, culpando-se mutuamente. Aí, um deles resolve que, se não é correspondido na medida de seus desejos dentro do casamento, tem o direito de procurar fora.

E a discussão é: aquele que procura um amante ainda ama a pessoa com quem casou, mas procura um complemento em uma relação de concubinato, então, se marido e mulher voltarem a se entender, o(a) amante tem o direito de interferir nesta relação, por aquilo que sabia ser imoral e indevido aos olhos da sociedade? Poderia o(a) amante pleitear o que quer que fosse, na Jusitiça e fora dela, mesmo sabendo que isso pode desencadear a destruição de uma família?

Não basta a análise do caso de forma parcial, defendendo um dos lados sem ao menos saber o que o outro pensa. Em qualquer debate/discussão, é necessário ouvir primeiro, analisar e aplicar o que diz a lei e a moral, para finalmente tomar uma decisão.

As sessões do Fórum Literário auxiliam este processo, pois teremos pontos de vista diferentes e análises diversas, num bate papo descontraído, tornando prazeroso o encontro.

Um comentário:

Fred disse...

O amor incondicional, nos dias de hoje, não apenas é raro como é difícil de identificar. Isso, quando não é soterrado pelo cotidino da vida e da sociedade. Entretanto, recentemente, assistindo um episódio de "House", ouvi algo que cabe aqui, parafraseando o que ouvi (pois não me lembro as palavras exatas) seria: nós não controlamos nossas emoções, mas podemos controlar nossos atos.