terça-feira, 21 de julho de 2009

Mesmo na mídia, como televisão, rádio e revista, a questão dos amantes é constantemente abordada. Curiosamente, os canais de informação da população não comentam nem discutem os direitos dos amantes. Ainda que a realidade nos traga a certeza da existência dos conflitos e a necessidade de uma legislação coerente, ou pelo menos uma sociedade atuante.

Questões como os direitos dos amantes são abafadas por sensacionalistas matérias sobre acidentes ou a badalada vida dos famosos, quando não se troca tudo por uma boa partida de futebol.

Como estudiosos e aplicadores do Direito, devemos repudiar a omissão e coibir abusos e imperfeições, fazendo valer a Justiça.

Utopia?

E quem sobrevive no mundo de hoje sem acreditar no impossível - ou como costumo pensar, no possível ainda não realizado.

Pensemos nisso.

2 comentários:

Fórum Literário disse...

Infelizmente ainda vivemos numa sociedade patriarcal. E com isso os direitos do amante e visto, analisado e julgado de uma forma parcial. Quando o homem trai, é por fraqueza, as vezes ouvimos dizer que , " foi um deslize apenas", alguns chegam ao extremo do absurdo dizendo "é instinto do homem, do macho"! Já a mulher, quando trai, é taxada de leviana, vagabunda, é rechaçada pela sociedade, passa a ser tratada com uma pessoa não confiável e muitas vezes é prejudicada até no seu ambiente de trabalho. Em quanto a sociedade não mudar a forma de pensar e agir, haverá muita injustiça.
Agora recentemente na última flip, esteve presente a escritora Catherine Millet, que chocou todo mundo com o seu discurso libertário em prol da mulher. Infelizmente não estamos preparados para a Sra. Millet, porque nós homens ainda temos resquicios do nosso ancestral o Homem de Neandertal. Só abandomanos o tacape, mas na essência continuamos os mesmos!

Raphael Rocha Lopes disse...

A confirmar o que foi dito aqui até agora, sugiro Madame Bovary, de Gustav Flaubert.